Os projetos de ancoragem no pré-sal da Bacia de Santos deverão
contemplar linhas em maior quantidade e mais distribuídas que na Bacia
de Campos. O motivo está na distância dos campos em relação à plataforma
continental do Brasil, onde não prevalece um fluxo de corrente
dominante.
Segundo o engenheiro de Meio Ambiente da Petrobras, Marcelo Andrioni, os
eventos extremos que acontecem na região do pré-sal não estão ligados
diretamente à intensificação da corrente do Brasil, mas a passagem de
polos verticais. “Por estar longe do talude continental e da zona de
circulação da corrente do Brasil, os projetos estarão mais expostos a
outras correntes”, disse.
Ao contrário da Bacia de Campos, onde há a preocupação em reforçar um
eixo dominante, os projetos de ancoragem no pré-sal da Bacia de Santos,
em função da dispersão das correntes, deverão contemplar uma maior
distribuição das linhas para suportar correntes na direção transversal.
Andrioni apresentou palestra sobre a influência das correntes no campo
de Lula no painel Interpretação de dados e medição oceânica, no último
dia (05/07), no Omae 2012.
Fonte: Guia Oil & Gas Brasil
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